quinta-feira, 25 de março de 2010

Araquari vai perder ...royalties do petróleo.

Os royalties são meus e ninguém tasca


Mais de 150 mil pessoas participaram na quarta de um protesto no Rio de Janeiro, que reuniu políticos, empresários contra a mudança na legislação que prevê a distribuição dos royalties do petróleo. Com a  medida aprovada na Câmara, e que deve ser votada pelo Senado nas próximas semanas, Estados produtores de petróleo e cidades que tem instalações da Petrobras ou são cortadas por oleodutos saem perdendo. É o caso de São Francisco do Sul, Balneário Barra do Sul, Itapoá, Araquari e Garuva.
Fonte:
http://wp.clicrbs.com.br/eeucomisso/2010/03/19/os-royalties-sao-meus-e-ninguem-tasca/?topo=77,2,18

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Em busca de uma fatia maior dos royalties

Prefeitos de todo o país se reuniram hoje em Brasília para pressionar o Congresso a votar a matéria que altera a distribuição dos royalties do petróleo.

A medida, se aprovada, entra em vigor agora, e não a partir da exploração do Pré-Sal. A mobilização dos prefeitos ficou concentrada na emenda constitucional 387/2009, de autoria dos deputados Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e Humberto Souto (PPS-MG), que prevê uma distribuição uniforme das compensações financeiras pagas pelas empresas exploradoras de petróleo entre todos os municípios e estados.

Hoje a maior parte dos royalties é destinada aos estados onde estão localizadas as reservas, como Rio de Janeiro e Espírito Santo.

A Confederação Nacional dos Municípios defende que o petróleo é da nação, e os recursos devem beneficiar todo o país.

A votação da matéria está prevista para hoje. Caso seja aprovada, o Rio Grande do Sul, que recebeu em 2008 cerca de R$ 90 milhões em royalties, passaria a ter uma arrecadação cinco vezes maior.
Das 496 cidades gaúchas, apenas cinco teriam ganhos menores:
Tramandaí, Osório, Canoas, Imbé e Cidreira.

Situação semelhante em Santa Catarina.

O Estado recebe R$ 55,5 milhões em royalties e aumentaria o valor em quatro vezes. Dos 293 municípios, cinco teriam perdas: Araquari, Balneário Barra do Sul, Garuva, Itapoá e São Francisco do Sul.

Araquari terá ambulâncias


25 de março de 2010. | N° 714AlertaVoltar para a edição de hoje

SAMU

Araquari e Itapoá terão ambulâncias

A secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, participa hoje da solenidade de entrega de 23 veículos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para Santa Catarina. Elas devem chegar ao Estado neste sábado. Para o Norte catarinense, serão entregues duas ambulâncias: uma para Itapoá e outra para Araquari.

Com estas aquisições, Santa Catarina terá 94 ambulâncias para atendimentos básicos e 22 ambulâncias de suporte avançado, que são estruturadas com UTIs móveis. “Com esta frota, vamos conseguir melhorar o tempo de resposta no socorro dos pacientes de todas as regiões”, afirma a coordenadora estadual do Samu, Cristina Pires.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência catarinense é pioneiro em diversas ações. Oferece cobertura à população por meio de centrais reguladoras, definidas a partir de negociações estabelecidas entre os governos federal, estadual e municipal. Em 2008, instalou centrais integradas de urgências, em parceria com os serviços de socorro da Polícia Militar e do corpo de bombeiros e garantindo agilidade no atendimento dos pacientes.

Construindo o futuro, Henrique Loyola* = Associação Empresarial de Joinville (Acij),



25 de março de 2010. | AN

ARTIGO

Construindo o futuro, Henrique Loyola*

Foi de Hermann Lepper a ideia de criar uma entidade de classe que representasse as chamadas “forças produtivas”, reunindo as principais lideranças do comércio e da indústria numa só entidade. Assim, em 1911 era fundada a Associação Empresarial de Joinville (Acij), numa Joinville com pouco mais de 20 mil habitantes que desbravava um novo ciclo econômico para tentar sobrepujar a herança agropastoril da antiga Colônia Dona Francisca e dar o salto para a sua nascente vocação industrial.

Nos anos 1990, conseguimos firmar convênio com a Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera, da Alemanha, que viabilizou a participação da Sociedade de Cooperação Técnica (GTZ), empresa governamental encarregada de executar projetos de cooperação internacional do governo alemão em 130 países, inclusive o Brasil. O convênio com a Alemanha seria um importante instrumento ao desenvolvimento organizacional e de crescimento das associações comerciais. Tanto que teve início então o intercâmbio de técnicos e consultores que resultou em mudança nas entidades brasileiras, como a reforma de estatutos permitindo o ingresso de uma nova categoria de associado.

Nascia o projeto de fomento e desenvolvimento da micro e pequena empresa em Santa Catarina, com a formação de núcleos setoriais resultantes do convênio com a Alemanha, o que levou a Acij a criar o Conselho dos Núcleos para cooperação entre os diferentes ramos de atividades. Com a consequente expansão desses núcleos entre as associações parceiras, teve início o processo de tomada de decisão em conjunto, com o estabelecimento de objetivos e metas comuns em reuniões participativas. Esta iniciativa transformou as associações comerciais, aumentou o número de associados, ampliando-lhes serviços, benefícios e soluções.

O ingresso de pequenas e médias empresas na associação era fruto de uma tendência já detectada de que o aumento de empresas de pequeno e médio porte decorria do processo de globalização da economia. Com as grandes corporações racionalizando seus custos e operações para tornarem-se mais competitivas, havia uma demanda natural pela terceirização dos serviços para pequenos empreendedores.

O sistema de núcleos setoriais, hoje difundido além das fronteiras do Brasil, se fortaleceu e se disseminou também a partir da Fundação Empreender, visando a treinar e reciclar dirigentes de empresas, a exemplo de instituições como Dom Cabral, em Belo Horizonte, e Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. Uma proposta até hoje avançada no que tange à capacitação empresarial em amplas frentes, além de preparar para a sucessão familiar nos negócios. Outra bandeira marcante nesta trajetória que vale a pena ser destacada é o fortalecimento da antiga Escola Técnica Tupy e o modelo de transformação que a levaria a tornar-se a Sociesc de hoje, atendendo à comunidade do Estado.

Sob o imperativo constante da renovação, a Acij chega aos 100 anos liderando as transformações não somente do meio empresarial, mas como uma alavanca determinante para construir a cidade e o Estado que merecemos e com que sonhamos. O desafio futuro continua no que tange à necessidade de permanente desenvolvimento organizacional como instrumento indispensável ao cumprimento da missão da associação. O objetivo de tudo isso é um só: fortalecer o empresário visando ao próprio crescimento.

* Presidente da Cia. Fabril Lepper e Fiação São Bento



Hermann e Helena

Hermann e a mulher Helena, que dá o nome ao tradicional e conceituado Hospital Dona Helena
Hermann Lepper,
fundador da Acij
Esteve sempre presente nos assuntos da cidade de 1880 a 1930
Apolinário Ternes
Hermann August Lepper chegou a Joinville, vindo da Alemanha, no dia 20 de maio de 1852. A colônia tinha, então, apenas 14 meses de vida. E Hermann August, só 10 anos de idade. Veio com os pais e mais quatro irmãos. Aqui nasceram outros irmãos, num total de 12, dos quais sobreviveram apenas nove. Foi um personagem austero e também um self made man, construindo uma dupla e vitoriosa carreira - como empresário e como político. Dos Lepper, foi o que chegou mais longe, se tornou o mais influente, o mais rico e fundou quase uma dinastia.
Participou da fundação dos bombeiros voluntários, em 1892; fundou uma das principais casas de comércio de Joinville, por volta do ano de 1880; criou a Fabril Lepper, em 1907; fundou e foi o primeiro presidente da Associação Comercial de Joinville, em fevereiro de 1911; sua mulher - Helena - criou um serviço especial de atendimento aos idosos, em 1916, que se transformou no Hospital Dona Helena de nossos dias. Foi político, transformando-se numa das principais lideranças do partido conservador em Joinville. Elegeu-se vereador e depois deputado provincial. Foi nomeado coronel da Guarda Nacional e exerceu, com plenitude e gosto, o papel de um dos mais influentes líderes de Joinville entre os anos de 1880 e 1930, quando faleceu, quase aos 90 anos de idade.



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A empresa no ano de 1947. Quarenta anos depois de fundada já era uma das mais importantes da cidade


ACIJ - 90 anos
Em comemoração à passagem de seus 90 anos de fundação - no próximo dia 16 de fevereiro - a Associação Comercial e Industrial de Joinville, entre outros atos, programou a publicação de artigos especiais ao longo de todo o ano de 2001.
Sempre no último domingo de cada mês, neste espaço, serão publicados, de forma intercalada, seis ensaios biográficos de personalidades ligadas à vida empresarial de Joinville e seis ensaios sobre a evolução da economia no século 20. Os artigos serão de responsabilidade do historiador e jornalista Apolinário Ternes, autor de várias obras, inclusive uma "História Econômica de Joinville".



O COMEÇO
Hermann August Lepper veio da Alemanha, embarcando no porto de Hamburgo em março de 1852, com os pais, Moritz Heinrich Lepper, de 42 anos, e a mãe, Sophie Jaehnert Lepper, de 44 anos. Juntos vieram, além de Hermann, com apenas 10 anos de idade, os irmãos Henrique, com 12 anos; Hans, com sete anos; Frederico, com cinco; e Doris, com três anos de idade.
Em maio de 1852, a chamada colônia Dona Francisca tinha população de cerca de 500 pessoas. Não tinha 80 casas, e os moradores, na grande maioria, habitavam a chamada "área agrícola", ou seja, não moravam no "centro", ao redor da atual rua 9 de Março e nos poucos lotes "urbanos" espalhados no "Stadplatz", o "berço" da cidade. Os pioneiros viviam dias difíceis, enfrentando os mais inimagináveis obstáculos, do tempo inclemente, da água pouca, da comida racionada e das doenças desconhecidas do clima tropical brasileiro, às incertezas sempre presentes quanto ao "futuro" da modestíssima colônia.
Foi nesse ambiente difícil em todos os aspectos que Hermann August Lepper concluiu a infância e ingressou na vida adulta. Seu pai era homem de poucas posses, tanto financeiras quanto intelectuais. Vivia de serviços gerais de marcenaria, e mais não se sabe sobre o o pioneiro imigrante vindo das terras de Glückstadt.



O COMÉRCIO
Hermann, contudo, moço ainda iniciou sua carreira de "negociante". Foi no comércio que revelou seu talento, trazendo, de canoa, de São Francisco do Sul, artigos manufaturados para revender na colônia. Daqui, seguia de canoa cheia, levando produtos da terra para vender na "povoada" Babitonga. Levava ainda pessoas doentes, para atendimento médico na ilha, de forma que, pelo desprendimento e generosidade, não cativava apenas clientes para o modesto negócio que mantinha na colônia, mas, adiante, se viu dono de outra fortuna inesperada - de votos, que o guindaram ao papel de importante líder político da comunidade.
Com vocação para o comércio, Hermann evoluiu de forma rápida, transformando-se, pelo próprio suor, no maior negociante da colônia, rivalizando com outros "atacadistas" já estabelecidos, como os Schneider, os Stein, os Stock, os Richlin, que operavam empórios a poucos metros de distância. No início da década de 1880, Hermann havia consolidado sua "casa comercial", importando produtos da Europa, em particular da Alemanha.
Adquiriu áreas de terra no centro da cidade - a quadra inteira onde se localizava o Fórum, na confluência das ruas Dona Francisca e Princesa Isabel. A casa comercial se localizava onde hoje se encontra o Banco Santander, e sua residência logo ao lado da "escola alemã", que freqüentou na infância, ao lado da Igreja da Paz, na mesma rua Princesa Isabel. Para ambas, escola e igreja protestante, contribuiu sempre, das mais variadas formas. Foi, ao longo de toda a sua vida, um benemérito contribuinte das principais "causas da cidade", seja na área social, na área política ou na economia, diretamente. Tinha ainda uma grande área de terra do "outro lado do rio", onde se localiza a Fabril Lepper, fundada por ele em 1907.



A POLÍTICA
Comerciante poderoso, líder comunitário, sempre presente em todos os assuntos relacionados com a colônia que cresceu com ele, Hermann Lepper não poderia resistir ao "canto da sereia", cedo ingressou na política, participando do Conselho Comunal - a atual Câmara de Vereadores - exercendo mandato na quinta legislatura, entre os anos de 1883 e 1887. Antes, já fora juiz de paz e subdelegado de polícia.
Na política, cumpriria ainda três mandatos como deputado provincial. Aliás, foi o primeiro deputado de Joinville, elegendo-se para a 24ª legislatura, entre os anos de 1882 e 1883 e para a 26ª legislatura, nos anos de 1886/87. No período de 1901 a 1903, cumpriu um terceiro mandato junto ao congresso representativo do Estado, que foi uma espécie de assembléia constituinte.
Em março de 1896, através de decreto assinado pelo então presidente Prudente de Moraes, Hermann August Lepper recebeu a carta patente de "tenente-coronel- comandante da Guarda Nacional", o que elevava o prestígio na comunidade e representava também o endosso ao "coronelismo" de fato que já exercia na vida política, econômica e social da Joinville que, então, se aproximava de seu primeiro meio século de vida, em 1901.



O INDUSTRIAL
Próspero no comércio, líder político e comunitário, Hermann Lepper cuidou de "encaminhar" os filhos. Casado com dona Helena Dorotheia, nascida Trinks, outra das famílias tradicionais da cidade, com ela teve 12 filhos, dos quais três morreram muito cedo. Três filhos homens: Afonso, Leopoldo e Otto, e seis filhas: Hermine, Huerlimann, Sophie, Helena, Margarethe e Gertrudes. A família rapidamente se multiplicou com a chegada de quase duas dúzias de netos. Para os filhos homens, Hermann tratou de "dar futuro", dividindo parte de seu grande patrimônio. Para o mais velho, Afonso, entregou a casa comercial da rua Princesa Isabel e, para os dois mais moços, os demais interesses na Fabril Lepper, fundada em 1907 e na década de 1920 já uma importante indústria de Joinville.
Depois de enriquecer no comércio, entre os anos de 1880 e 1910, inclusive contando com um pequeno engenho de mate em Campo Alegre, Hermann entendeu perfeitamente que o futuro da economia, de Joinville e do Brasil, dependia mesmo da indústria. E foi nela que investiu decididamente, pois, inclusive, havia mandado para a Alemanha o filho Leopoldo, que lá freqüentou curso técnico em tecelagem, na cidade de Hamburgo.
Com equipamentos modestos, a Fabril Lepper por muito tempo foi uma típica "indústria de fundo de quintal", como quase todas as "novas indústrias" que se instalavam em Joinville nessa época. Com os anos, a dedicação e o espírito empreendedor, a Fabril Lepper cresceu, chegando a adquirir certo porte e importância. Depois de 1930, contudo, após a morte de seu fundador, ela estagnou por longas décadas, até ser recuperada, modernizada e ampliada nas mãos de José Henrique Carneiro de Loyola, seu atual presidente, casado com Helga, bisneta de Hermann August Lepper.
Os dois filhos "instalados" no comando da empresa - Otto e Leopoldo - não tinham vocação para o ramo. Um queria ser médico e o outro, professor, de forma que a empresa conheceu anos de desencontro. Além de dois filhos, participavam da direção da empresa dois genros, de forma que a administração ficou ainda mais difícil. O filho mais velho, Afonso, que herdou a casa comercial, da mesma forma não se revelou interessado no negócio, acabando por encerrar, anos mais tarde, suas atividades.


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Nota:
Henrique Loyola foi senador de SC, Secretário de Estado de SC e vice-prefeito de Joinville na gestão 1997-2000 (LHS)
neste restaurante, em uma reunião do PMDB, Loyola decidiu ser canditato a senador por SC na chapa do Governador e senador Casildo Maldaner.
Vencendo as eleições, Loyla assumiu o cargo por alguns meses no SENADO FEDERAL. 
    Períodos Legislativos da Sexta República - 1995-1999
  •  Senador Henrique Loyola
        José Henrique Carneiro de Loyola
        Nascimento: 12/10/1932
        Natural de: Santa Catarina   - SC





       Mandatos
         Senador  -       1996 a 1996
         Senador  -       2000 a 2000
 
Na época de 1997 e 1998 tive a oportunidade de atuar na administração pública de Joinville, como secretário de Turismo,   com este , então, vice-prefeito da cidade de Joinville.
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