domingo, 30 de maio de 2010

Uma grande dívida. Promessa da duplicação da BR-280 faz dois anos. E nada

30 de maio de 2010.


Promessa da duplicação da BR-280 faz dois anos.
 E nada.


Quatro promessas e...

1 - Medidas para ajudar as indústrias moveleira e têxtil



2 - Priorizar ações no setor elétrico, como a subestação de energia de Joinville



3 - Ouvir a sociedade e o Estado antes de criar áreas de preservação ambiental



4 - Duplicação de trechos da BR-280 até o final de 2010



Há dois anos, Dilma Rousseff esteve em Joinville para participar da primeira edição do Painel RBS em Santa Catarina. Em 5 de maio de 2008, a então ministra-chefe da Casa Civil firmou quatro compromissos com os empresários da região Norte. As prioridades eram ter as obras de duplicação da BR-280, entre São Francisco do Sul e Jaraguá do Sul, bem encaminhadas até 2010; a construção da subestação Joinville Norte; o auxílio às indústrias têxteis e moveleiras; e ouvir empresários e o Estado na definição de áreas de conservação ambiental na baía da Babitonga.



Dois anos depois, “A Notícia” foi conferir como está a situação das questões consideradas essenciais pelos empresários.



Entre as promessas feitas por Dilma, o lançamento do edital para duplicação dos 74,5 km entre São Francisco do Sul e Jaraguá do Sul está longe de ser concretizado. Uma das maiores reivindicações dos moradores da região Norte, que ocorreria ainda em 2008, não tem data para começar. Nem o edital de licitação da obra tem prazo para ser lançado.



Em contrapartida, a subestação Joinville Norte, responsável por aumentar em 52% a capacidade de fornecimento de energia para as indústrias, opera há um ano e deve começar a ser ampliada em 2012.



A ajuda para as indústrias têxtil e moveleira veio, mas foi ofuscada pela crise do final de 2008 e começo de 2009. Agora, a expectativa de aumento nas exportações sofre com o temor dos problemas econômicos da Europa e a supervalorização do real.



O processo de criação de uma unidade de preservação de fauna na baía da Babitonga começou a ouvir a comunidade, mas precisou ser interrompido para a elaboração de um projeto de impacto socioeconômico, que já foi realizado. A expectativa é de que a definição da área a ser preservada seja feita até dezembro, quando irá para a avaliação do Ministério do Meio Ambiente e assinatura do futuro presidente.



Procurada desde o final de abril, a ex-ministra preferiu não se manifestar. Segundo sua assessoria de comunicação, ela não comentaria sobre assuntos relacionados ao governo.

Fonte:
http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18§ion=capa_offline

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