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14 de março de 2010.
LIVRE MERCADO |
CLAUDIO LOETZ
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PERINI BUSINESS PROJETA EXPANSÃO
É crescente a procura por espaços no Perini Business Park, em Joinville. A meta anual é construir 20 mil m², o equivalente a um crescimento de 7% por ano. Em até 15 anos, o objetivo é atingir a 230 companhias lá instaladas, abrigar 15 mil trabalhadores e chegar a 500 mil m² de área construída. Estão previstos investimentos de R$ 150 milhões nos próximos cinco anos em novos galpões e melhorias em infraestrutura. Em 2008, o conjunto das empresas já em funcionamento no condomínio faturou mais de R$ 3 bilhões. E a perspectiva é o empreendimento crescer mais de 50% até 2015.
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PERFIL
Jonas Tilp é diretor comercial do Perini Business Park. Bacharel em ciências contábeis com especialização em marketing. É, também, corretor imobiliário e fez cursos de coach pela SBDC; trainer pela Dale Carnegie, nível master em programação neugolinguística – entre outros – e está iniciando outra pós-graduação na Sociedade Brasileira de Dinâmicas de Grupo (SBDG). No ano passado, foi eleito o primeiro presidente do conselho de administração de uma nova associação empresarial catarinense, a Investing Santa Catarina. A associação tem a missão de promover projetos e empreendimentos catarinenses para grupos de investimentos nacionais e internacionais. Tilp é de família tradicional de Joinville, com destacada presença no comércio local. Gosta “muito” do trabalho. “Vivo na confluência do trabalho, estudos e lazer”.
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COMO SURGIU
O Perini Business Park surgiu do convencimento do empresário italiano Fabio Perini de que haveria espaço, em Santa Catarina, para a instalação de um empreendimento deste gênero, num momento – 1997 – em que a prioridade dos investidores era por cidades paulistas. No início, foram compradas 25 áreas rurais, de arrozais, no distrito de Pirabeiraba. Eu conversava muitas horas com donos de terrenos, para só depois, e com muita paciência, chegar à hora de propor a compra. O parque nasceu com o nome Perini, mas, mudou para Joinville Business Park por sugestão do governador Luiz Henrique da Silveira. Era necessário mostrar e divulgar a cidade ao mundo. Foi um importante trabalho de convencimento para atrair indústrias de variados tipos para cá. Depois de alguns anos, voltou a se chamar Perini Business Park porque este nome já estava mais internacionalizado, principalmente na Europa. Hoje, é o maior condomínio industrial multissetorial do Brasil.
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VANTAGENS
A Prefeitura de Joinville não pode oferecer muita coisa em vantagens fiscais. O fator favorável a cidade é sua logística. O município está perto de quatro portos, à beira da BR-101 e é o polo empresarial mais importante de Santa Catarina e um dos maiores do Sul do Brasil. A concentração portuária no Estado é única e isso as empressas estão considerando muito na hora de optar.
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CONCORRÊNCIA
Em Atibaia, no interior paulista, há um parque empresarial semelhante, mas não tem as vantagens competitivas daqui. Lá, há uma política fiscal muito agressiva para conquistar empreendimentos. O momento é positivo. Aqui, no Perini, só no primeiro bimestre, analisamos 23 propostas e há 15 em prospecção. São companhias de diferentes ramos – logística, agribusiness, para importação e exportação de produtos – por exemplo.
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LONGE DE ESCOLAS
Não queremos atrair negócios como escolas de primeiro e segundo graus para dentro do empreendimento. Se isto ocorresse, haveria mistura de um complexo empresarial com a cidade. Não é este o propósito.
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DONA FRANCISCA
A maquete nova do complexo Perini Business Park já está feita com a duplicação da rua Dona Francisca, que passa em frente ao parque empresarial e corta o Distrito Industrial de Joinville. (A obra nem saiu do papel, ainda, e depende de financiamentos de grande valor). O complexo empresarial dispõe-se a doar a área em frente, para a obra ser viável, sem custo de desapropriação para a Prefeitura. Alguns números mostram por que a duplicação é necessária. Passam pelo condomínio 3.280 automóveis por dia. São 65.680 por mês _ em média. Em janeiro, foram 59 mil automóveis e 64 mil, incluindo caminhões.
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META
A meta anual do Perini Business Park é construir 20 mil m² por ano. Isto equivale a um crescimento de 7% de área construída a cada ano. No longo prazo, em até 15 anos, o objetivo é atingir a 230 companhias lá instaladas, abrigar 15 mil trabalhadores e chegar a 500 mil m² de área construída.
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INVESTIMENTOS
Estão previstos investimentos de R$ 150 milhões nos próximos cinco anos em novos galpões e melhorias em infraestrutura. Em 2008, o conjunto das empresas já em funcionamento no condomínio faturou mais de R$ 3 bilhões. E a perspectiva é o empreendimento crescer mais de 50% até 2015. O potencial de expansão é de 65% em área construída. Até agora, estão concluídos 35% das obras do projeto todo previsto para o Perini Business Park. Hoje, há 4.500 trabalhadores nas empresas do parque. São 72% mulheres e 28% mulheres. 1% é de estrangeiros. A idade média é de 31 anos.
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EXPECTATIVAS EXTRAORDINÁRIAS
A Perville, braço da construção civil do grupo Perini Business Park, está com expectativas de negócios nunca vistas. Até março, deve fechar contratos para construir instalações industriais de 51 mil m² para clientes brasileiros e multinacionais. São companhias que avaliam se transferir para a região de Joinville, num raio de 130 quilômetros de distância da mais rica cidade catarinense. A se confirmarem estes negócios todos, eles representarão receita superior a R$ 100 milhões à Perville. São obras a se concluírem em até 18 meses. O problema está na explosão simultânea de demanda. Isso tem um preço: falta de mão de obra.
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MERCADO AQUECIDO
O mercado vai ter de se adaptar a uma nova realidade. Precisará incorporar um conceito antes impensável: paciência. Como a Perville faz obras para empresas dentro do condomínio Perini Business Park e também para fora, isso mostra a pressão de clientes por serviços especializados e de qualidade tecnológica diferenciada. Toda a nossa capacidade de atendimento para o ano estará contratada no primeiro trimestre. Projetos mais complexos vão ficar para 2011. O mercado está tão aquecido, mas tão aquecido, que os executivos da Perville fecharam contrato no dia 25 de dezembro, em pleno Natal. E houve negociações até no domingo, 27 de dezembro.
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EMPREGOS
A Perville emprega 80 trabalhadores. Precisará aumentar para mais de cem, sem considerar as terceirizações. São várias as explicação para este boom extraordinário de negócios na área da construção civil: exigências de infraestrutura, por conta da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas, em 2016. Tem, ainda, a localização estratégica de Joinville. Cada vez mais, a região se transformará num grande local para sediar complexos logísticos.
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Interessante estes dados.
ResponderExcluirAraquari está em pleno desenvolvimento industrial.
Vale a pena analisar estes dados, deste compexo em Joinville.